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Antes de bater o martelo sobre qualquer assunto na sua empresa, é preciso avaliar os riscos que rondam tais decisões. Para isso, você pode contar com uma importante ferramenta: a Matriz de Risco.

Neste artigo você vai conferir um exemplo de Matriz de Risco e como usar essa ferramenta para se inspirar na hora de aplicar esse modelo decisório no seu negócio.

saiba mais: Como gestão de riscos e compliance podem tornar sua empresa mais sólida

O que é Matriz de Risco?

A Matriz de Risco é uma ferramenta que possibilita ao gestor visualizar todos os riscos que envolvem determinada decisão ou projeto e avaliar quais deles merecem maior atenção.

Essa Matriz reúne uma série de informações sobre potenciais riscos de forma objetiva e visualmente clara, o que facilita o entendimento pelas equipes e ajuda a promover o engajamento entre os colaboradores.

A intenção da Matriz de Riscos é evitar problemas que prejudiquem a empresa, permitindo que ela se prepare para enfrentar determinadas situações caso esses problemas venham a se concretizar.

Com essas providências, é possível até reduzir custos que eventualmente incidiriam sobre a empresa, caso algo inesperado acontecesse.

Como funciona?

Na Matriz de Riscos, dois critérios são levados em consideração para determinar o nível de cada risco. São eles: Probabilidade e Impacto.

Esses critérios são colocados em dois eixos (X e Y) e o nível de cada risco é definido a partir da combinação entre Probabilidade e Impacto.

A pontuação para cada critério vai depender do atual contexto em que a empresa se encontra. Nesse sentido, é interessante fazer uma avaliação interna para compreender a capacidade da empresa em enfrentar tais riscos.

Veja também: Gestão de riscos corporativos: uma necessidade estratégica

Exemplo de Matriz de Risco

O exemplo de Matriz de Risco que abordaremos mais à frente segue um modelo comumente usado nas organizações: o 5×5. Nele, são colocadas 5 variações em cada eixo (Probabilidade e Impacto). Veja:

Exemplo de matriz de risco

Fonte: Blog LUZ

Para cada risco que você for analisar, é preciso atribuir uma pontuação de Probabilidade e de Impacto. Ao fazer isso, você chegará a uma interseção que classificará o risco em:

  • Risco Extremo
  • Risco Elevado
  • Risco Moderado
  • Risco Baixo

Para criarmos um exemplo de de Matriz de Risco, imagine que você queira trocar todos os computadores da sua empresa por modelos mais modernos.

Nesse caso, um dos principais riscos talvez seja a perda de arquivos importantes que encontram-se armazenados nas máquinas antigas. Portanto, como avaliar este risco na Matriz de Riscos?

Para evitar atribuir, arbitrariamente, uma pontuação de Probabilidade e de Impacto para o risco de perda de arquivos, é preciso fazer uma avaliação de contexto.

Ou seja:

  • A empresa já lidou com a troca de todos os seus computadores antes?
  • É possível fazer backup dos arquivos?
  • Quanto vai custar o backup?
  • A empresa tem condições de bancar esse custo?
  • Qual a natureza e a importância dos arquivos armazenados?
  • O que a perda desses arquivos representaria para empresa?

Enfim. Esses são apenas alguns exemplos de perguntas que podem ser feitas para embasar a decisão sobre qual nota atribuir ao risco em questão.

Após entender o contexto, chegou a hora de pontuar e classificar o risco. Suponhamos que o resultado tenha sido este:

  • Risco: Perda total de arquivos
  • Probabilidade: Baixa
  • Impacto: Grave

Nesse caso, de acordo com a nossa Matriz, o risco pode ser classificado como Risco Elevado. A nota dada a esse risco seria 16 (4×4), sendo 25 a maior nota de risco possível.

Confira também em nosso blog: O que é consultoria em gestão de riscos

Boas práticas ao usar a matriz de riscos

Nesse exemplo de Matriz de Risco, fica claro que classificar os riscos de determinada decisão ou projeto não é nenhum bixo de 7 cabeças. Mas, para que essa Matriz seja, de fato, uma aliada nos negócios, é preciso ir além.

Após a classificação dos riscos, é fundamental que você crie um ranking, elencando os riscos dos mais relevantes para os menos relevantes. Dessa forma, fica mais fácil priorizar ações e ser mais assertivos na condução dos trabalhos.

E, por fim, monitore os riscos periodicamente. Um risco que, a princípio, é classificado como baixo, pode tornar-se elevado sem que você perceba e, futuramente, trazer prejuízos ao seu negócio.

Se você quiser se aprofundar mais sobre como lidar com os riscos na sua empresa, vale a pena dar uma conferida neste artigo: O que é Gestão de Riscos?

Caso você queira contratar um serviço de consultoria em Gestão de Riscos, conte com a Setting. Nossa atuação é totalmente focada na excelência, na entrega de resultados e de valor para a empresa, com base em fatos. Faça o download deste infográfico e saiba como a Setting pode ajudar o seu negócio: Como a Setting atua na sua empresa.

Jorge Secaf Neto

Jorge Secaf Neto

Sócio fundador da Setting e Conselheiro Certificado IBGC, atua como Conselheiro e Consultor Sênior em organizações que buscam transformação. Tem seus principais interesses profissionais vinculados à educação executiva de forma continuada, e à busca pela excelência em Governança e Gestão organizacional.

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