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Responda rápido: qual o nível de risco que a sua empresa está disposta a correr na busca por melhores resultados?

Sim, é difícil ter uma resposta na ponta da língua para uma pergunta tão complexa como essa.

Se uma organização tem uma elevada escala de risco e apetite por risco, mas não sabe como gerenciá-lo, ela estará mais suscetível a problemas graves que podem comprometer o modelo e negócio.

Por outro lado, se o apetite por risco for muito retraído ou praticamente inexistente, a empresa tende a se tornar menos competitiva e a perder força e destaque no mercado em que atua.

Ou seja, é importante encontrar o equilíbrio na definição do apetite de risco, isto é:

  • O quanto de risco é saudável para sua empresa correr?
  • Como medir esse nível de risco?

Pensando nisso, elaboramos este artigo para explicar o que é e qual a importância de contar com uma sólida estrutura de apetite a riscos.

Continue a leitura e confira também 5 dicas fundamentais para definir a sua escala de risco e apetite por risco:

  1. Identifique e avalie os riscos que envolvem o seu modelo de negócio;
  2. Calcule a probabilidade de os riscos se concretizarem;
  3. Defina o seu nível máximo de tolerância aos riscos;
  4. Estabeleça os mecanismo de controle de danos;
  5. Alinhe seu apetite por riscos a sua estratégia organizacional.

Leia mais: Como gestão de riscos e compliance podem tornar sua empresa mais sólida

O que é estrutura de apetite a riscos?

Podemos definir o que é estrutura de apetite a riscos como a sistematização do nível de risco que uma empresa está disposta a correr para alcançar determinados objetivos e dos métodos de controle desses riscos que a organização utiliza.

É essa estrutura que vai guiar as decisões dos gestores, pois mostrará quanto de risco a empresa suporta caso ele venha a se concretizar.

A escala de risco e apetite por risco é determinada com base em fatores como:

  • a realidade do mercado de atuação;
  • a cultura organizacional;
  • a concorrência;
  • o quão ambiciosos são os objetivos da organização;
  • o grau de estabilidade financeira.

Leia também: Como fazer gestão de risco do negócio: um guia definitivo para exercer controle estratégico sobre os riscos da sua empresa

Confira este vídeo de Hélio Costa sobre apetite ao risco e conheça mais detalhes sobre o assunto:

Confira também: Você sabe o que é Gestão de Riscos?

Por que a definição de apetite de risco da empresa é importante?

A definição de apetite de risco é extremamente importante para que a empresa consiga se desenvolver de maneira mais competitiva.

Todas as decisões tomadas envolvem riscos. E saber com clareza o quão disposta a empresa está a arriscar é determinante para que o modelo de negócio alcance resultados mais ambiciosos.

Além disso, uma empresa que possui uma sólida estrutura de apetite a riscos é capaz de reduzir suas vulnerabilidades de mercado e evitar imprevistos que comprometam sua saúde financeira.

Veja mais: Passo a passo: as 7 etapas para uma eficiente gestão de riscos em projetos

5 dicas de como definir a estrutura de apetite a riscos da sua empresa

O apetite a riscos pode variar de uma empresa para outra, tendo em vista que cada modelo de negócio possui suas especificidades.

No entanto, existem algumas boas práticas que toda empresa pode adotar na hora de definir sua estrutura de apetite a riscos. Veja a seguir quais são elas.

1 – Identifique e avalie os riscos que envolvem o seu modelo de negócio

Neste primeira dica, busque identificar quais são os riscos que envolvem a sua empresa e faça uma avaliação dos potenciais danos que eles podem representar para o seu modelo de negócio.

Este post vai ajudar você: Conheça 5 ferramentas de gerenciamento de riscos e toque sua empresa com mais segurança

2 – Calcule a probabilidade de os riscos se concretizarem

É importante também que você tenha conhecimento sobre quais as reais chances que os riscos identificado têm de se tornarem algo concreto.

Dessa forma, você poderá se preparar melhor para enfrentá-los.

DICA: 5 etapas do gerenciamento de risco: evite ameaças para sua empresa

3 – Defina o seu nível máximo de tolerância aos riscos

Com base nas potenciais consequências que os riscos representam, você deverá definir um limite de tolerância.

Ou seja, caso uma decisão acarrete em algo ruim, qual o nível de “ruindade” que a sua empresa dá conta de absorver e gerenciar sem graves problemas?

4 – Estabeleça os mecanismo de controle de danos

A sua estrutura de apetite a riscos deve conter também os mecanismos que serão utilizados para conter os danos referentes aos riscos que a empresa escolheu assumir.

5 – Alinhe seu apetite por riscos a sua estratégia organizacional

O apetite a riscos deve estar perfeitamente alinhado a estratégia organizacional do seu modelo de negócio.

Sem esse alinhamento, os riscos que você topou assumir pouco vão contribuir para os objetivos da empresa.

Confira em nosso blog: Gestão de riscos corporativos: uma necessidade estratégica

Veja mais sobre a gestão de riscos neste vídeo exclusivo da Setting com Carlos Borges:

Veja também: Análise de cenários e identificação de riscos: 7 dicas que você precisa conhecer para ser mais assertivo nas decisões

Bom, agora que você já sabe mais sobre esse assunto, que tal se dedicar a estrutura de apetite a riscos da sua empresa?

Lembre-se de que os riscos devem ser avaliados de maneira contínua, pois eles podem mudar com o passar do tempo.

Leia mais: Exemplo de Matriz de Risco: o que é e como usar nos negócios

A Setting é uma empresa de consultoria que ajuda seu negócio assumir riscos na medida certa em busca de resultados, porque só toma decisões baseadas em fatos.

Usa uma metodologia sistêmica, com foco na entrega de valor ao cliente e, assim, compreende todas as facetas do seu negócio e como ajudá-lo a atingir seus maiores objetivos.

 Uma dos primeiros passos para a construção de uma estrutura de riscos é conhecer profundamente sua empresa e os eventuais riscos que corre, por isso, um diagnóstico é fundamental. 

Jorge Secaf Neto

Jorge Secaf Neto

Sócio fundador da Setting e Conselheiro Certificado IBGC, atua como Conselheiro e Consultor Sênior em organizações que buscam transformação. Tem seus principais interesses profissionais vinculados à educação executiva de forma continuada, e à busca pela excelência em Governança e Gestão organizacional.

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