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01. Que área deve ser responsável pelo plano de carreira das empresas?

Normalmente, as empresas desenvolvem planos de cargos e salários estabelecendo níveis de complexidade e de remuneração para cada função, bem como o conjunto de atividades que devem ser executadas em cada tipo de cargo. Assim, empresas advocatícias, por exemplo, podem ter em sua estrutura os cargos de Advogado I, Advogado II e Advogado III; nas consultorias, existem os consultores juniores, plenos e seniores, com atribuições, responsabilidades e remunerações diferentes. Outro bom exemplo são as empresas públicas, que admitem seus funcionários por concurso, e possuem uma rígida estrutura para isso.

Já o plano de carreira, pode ser considerado pessoal e, sendo assim, cada indivíduo planeja sua carreira de acordo com suas habilidades, desejos e aspirações. Ou seja, o plano de carreira pode ser entendido como o caminho que uma pessoa deve percorrer em sua profissão, para alcançar um desejo futuro, e deve ser cuidadosamente planejado para que o desenvolvimento de competências seja coerente e eficiente.

Para auxiliar na execução deste planejamento pode-se recorrer ao apoio de um profissional ligado à área de RH ou Gestão de Pessoas, como o coach. Este profissional vai auxiliar na escolha de possíveis caminhos a serem percorridos, e no planejamento e estabelecimento de metas a serem definidas.

A empresa, por sua vez, por meio de uma estrutura de cargos bem desenvolvida, também pode mostrar um possível caminho a ser percorrido, mas a escolha deve ser sempre do indivíduo, que pode, por exemplo, iniciar a careira por um lado técnico, mas, em um determinado momento, decidir seguir para o lado da gestão.

02. A nossa empresa nunca fez um planejamento estratégico estruturado e o direcionamento é dado pelo dono. Acontece que crescemos muito, hoje temos mais de 250 colaboradores e quando alguém comenta a necessidade de se fazer um planejamento, a resposta é: nós chegamos até aqui sem ele, portanto ele não e necessário.  Como enfrentar esta situação?

Esta situação é bastante comum no mundo empresarial, principalmente nas empresas familiares ou naquelas que possuem um “dono”, ou seja, aquele empresário visionário que montou seu negócio.

Acontece que quando a empresa cresce, torna-se necessário compartilhar esta visão de futuro e, mais do que isso, incorporar nela as características atuais da empresa, fazendo com que seja possível, desta forma, que todos contribuam na direção correta. E para se atingir a visão de futuro é importante ter um caminho traçado para poder verificar se ele está sendo seguido e se continua sendo a melhor opção. E é exatamente aí que mora o perigo! Pois não é fácil, para o “dono” da empresa perceber esta necessidade de compartilhar suas ideias, mesmo porque, as consequências deste não compartilhamento só viram no futuro.

Na realidade, este empresário, mesmo que informalmente, possuía uma estratégia para atingir seus resultados. Ao montar seu negócio, provavelmente ele teve um sonho e, para realizar este sonho, ele executou serviços ou produziu algum tipo de bem para um determinado público. Com sua competência, seu bom censo e tino empresarial, guiou seus negócios e atividades para alcançar seus sonhos e trazer, com sucesso, a empresa até os patamares atuais. Mas como continuar este crescimento e sucesso, sem contar com a melhor contribuição de seus colaboradores? Sem ter um caminho claro construído com a ajuda dos gestores? Sem ter a possibilidade de monitorar e corrigir rumos? Se um dia ele, o “dono”, precisar se ausentar por um tempo, quem o auxiliará na condução dos negócios? Esses questionamentos mostram algumas das principais funções de um planejamento estratégico, e uma das possibilidades para tentar mostrar as vantagens de se ter um, é fazê-los ao “dono”. Pode dar certo!

 

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Vera Maria Stuart Secaf

Vera Maria Stuart Secaf

Sócia e Consultora sênior, atua há mais de 20 anos na gestão em organizações de diversos portes e setores. Vera é administradora de empresas com MBA na Fundação Dom Cabral e Kellogg e Master em Governança na Nova Economia pelo GoNew Economy.

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