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Antes de descobrir o que é tomada de decisão nas organizações, vamos te fazer uma pergunta: você se considera uma pessoa decidida?

Pois em uma pesquisa realizada pela Opinion Box e Locaweb, 67% dos gestores se reconhecem desta forma.

Entretanto, no ambiente corporativo, é preciso mais do que confiança e pragmatismo para tomar uma decisão. É necessário analisar cenários, ponderar possibilidades, tomar como base dados certeiros e projetar impactos.

Se você quer entender um pouco mais sobre o que é tomada de decisão nas organizações e como este processo funciona, continue lendo nosso artigo e descubra tudo!

O que é tomada de decisão?

Podemos definir a tomada de decisão nas organizações como um processo de escolha sobre quais caminhos seguir diante de uma situação estratégica ou importante.

A tomada de decisão envolve a escolha de um plano de ação e a avaliação de todas as alternativas possíveis, sempre buscando chegar à melhor solução para a questão analisada.

De forma geral, entender o que é tomada de decisão pressupõe entender, também, que ele raramente acontece de forma individual. Ainda que, no fim das contas, o gestor tenha a palavra final, ele consulta e se apoia em profissionais interligados com o problema analisado, a fim de entender todos os lados do problema e tomar uma decisão assertiva.

Podemos dizer, portanto, que o processo de tomada de decisão é contínuo e dinâmico, e que perpassa diversas áreas da organização. Seu objetivo geral é manter a sustentabilidade do negócio, garantindo seu bom funcionamento em todos os níveis administrativos e operacionais.

Quais os principais tipos de tomadas de decisão?

Existem diversos perfis de tomadas de decisão, e, muitas vezes, antes de definir qual caminho seguir, a liderança utiliza diversos modelos para amadurecer as possibilidades e encarar visões diferentes da questão.

Alguns dos formatos de tomada de decisões estão listados abaixo.

Intuitivas

Neste caso, a decisão é tomada com base em sensações internas. Não leva em consideração análises profundas ou dados mensuráveis, apenas o sentimento que pode levar em consideração aspectos lógicos e racionais.

No contexto empresarial, decisões intuitivas quase nunca são recomendáveis. Por se tratar de um ambiente com múltiplas variáveis e processos autônomos, é sempre aconselhável verificar os pontos de vista das diversas áreas e cruzá-los em busca de uma interseção que ajude a delimitar o caminho a seguir na tomada de decisão.

No entanto, nem sempre há tempo hábil para isso. Portanto, podemos dizer que, nas corporações, tomadas de decisões intuitivas ocorrem diante de situações emergenciais e imprevistas.

Coletivas

Diferentemente da modalidade acima, em que a individualidade e a intuição são os principais atributos da tomada de decisão, aqui, a coletividade conta.

Neste caso, são realizadas reuniões e debates com a participação de colaboradores e gestores de áreas, que apresentam relatórios e compilações de dados que ajudam a definir um caminho a seguir no processo decisório das organizações.

Quais são as etapas do processo de tomada de decisão?

O conhecimento das etapas do processo de tomada de decisão está muito ligado à compreensão da definição de gestão empresarial. A gestão é uma atividade complexa, que envolve a utilização otimizada dos recursos da empresa, o acompanhamento e controle dos processos e a manutenção da saúde financeira do negócio.

E sabe como uma empresa alcança tudo isso?

Sabendo o que é tomada de decisão e conhecendo as etapas do processo! A seguir, falaremos resumidamente sobre cada uma delas.

1- Identificar o problema

A etapa inicial requer uma olhada atenciosa para o funcionamento da empresa. Só assim será possível ter um entendimento completo sobre o problema, por quais áreas ele passa e qual a sua complexidade.

2- Coletar os dados

Após entender o problema, é o momento de levantar dados e informações que auxiliem na tomada de decisão: relatórios, gráficos, análises mensais, planilhas, KPIs de vendas e depoimentos dos colaboradores sobre o funcionamento da rotina são algumas das possibilidades.

3- Analisar as informações

Com as informações à mão, é hora de elencar as soluções possíveis. Uma dica importante é sempre levar em conta a realidade da empresa e seu contexto mercadológico. Muitas vezes, um plano pode parecer excelente, mas a decisão não é aplicável na prática em razão do mercado no qual a empresa está inserida.

Escolher a melhor solução

Soluções desenhadas, é hora de escolher a opção adequada. Para determiná-la, é essencial buscar as respostas a algumas perguntas, como:

  • qual o prazo ideal para executar a solução?
  • ela é viável e alinhada aos propósitos da empresa?
  • quais serão os impactos da tomada de decisão?
  • o que é necessário, em termos de recursos, para executar a decisão?
  • por que esta é a melhor opção dentre as outras?

5- Executar e acompanhar resultados

Opção escolhida, é hora de partir para a execução! Além de colocá-la em prática, o pulo do gato é estabelecer indicadores para o acompanhamento dos resultados. Assim, é viável entender se a decisão tomada foi assertiva e em quanto tempo trouxe impactos positivos (ou negativos) para a empresa.

Qual a importância de tomar decisões assertivas?

Nos dias de hoje, a volatilidade e a agilidade tomam conta da rotina nas empresas. Por isso, é fundamental saber tomar decisões fundamentadas. A principal vantagem de tomar decisões assertivas é conseguir prever suas consequências para a empresa, reduzindo os impactos negativos.

Decisões assertivas fazem com que a empresa se movimente, mantendo um fluxo de constante evolução, e trazem consigo impactos como:

A importância dos dados na tomada de decisão

Os dados são o que há de mais moderno e atualizado para corporações que desejam entender melhor sobre si, seus clientes, o mercado e até mesmo os concorrentes.

Felizmente, existem alternativas disponíveis no mercado para tornar a análise de dados uma realidade cada vez mais presente na rotina das empresas.

Uma dessas alternativas é a automação.

Se você ainda não sabe o que é automação, vamos explicar: trata-se de uma ferramenta completamente digital para tornar automáticos e pré-programados alguns processos da empresa. Existem diversos tipos de automação de tarefas disponíveis no mercado: de marketing, vendas, financeiro e até logístico.

O mais importante é compreender que, por meio de um software de automação, é possível extrair dados atualizados e bastante precisos sobre os processos da empresa, e que, desta forma, a tomada de decisão pode ser mais minuciosa e tecnicamente embasada.

Agora que você já entendeu o que é tomada de decisão, deve estar lembrando de todas as vezes que já passou por este momento ou participou indiretamente de um deles, não é mesmo? Lembre-se de adotar nossas dicas nas próximas oportunidades. Certamente, seus resultados serão ainda melhores!

 

Este artigo foi escrito por Júlio Paulillo, Co-founder e CMO do Agendor, a plataforma de aprimoramento em vendas para vendedores profissionais.

Jorge Secaf Neto

Jorge Secaf Neto

Sócio fundador da Setting e Conselheiro Certificado IBGC, atua como Conselheiro e Consultor Sênior em organizações que buscam transformação. Tem seus principais interesses profissionais vinculados à educação executiva de forma continuada, e à busca pela excelência em Governança e Gestão organizacional.

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