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Você sabe o que é orçamento base zero? Quer entender se o modelo ajudaria no planejamento orçamentário da sua empresa?

Primeiramente, vamos falar um pouco sobre o orçamento empresarial. Ele nada mais traz do que os números relacionados ao planejamento estratégico da empresa. Ou seja, as receitas, despesas, os custos e investimentos envolvendo o plano de ação da organização para um determinado período.

Acontece que nem sempre o orçamento desenhado está em linha com o planejamento estratégico. E a ideia do orçamento base zero é fazer um planejamento diferente do processo tradicional de orçamentação para evitar qualquer tipo de desalinhamento.

O que normalmente acontece: os orçamentação que costuma ser feita pelos gestores leva em consideração as variações sempre em relação aos anos anteriores, apenas incrementando dados.

Mas quem disse que tudo está sendo analisado? Os custos realmente necessários? Aqueles supérfluos e descartáveis, vão ser observados? E quanto às possibilidades novas de investimento?

A ideia do orçamento base zero é deixar de se pautar apenas em suposições e começar a adotar verdadeiras estratégias para estabelecer os recursos dos próximos períodos. A base deixa de ser o histórico e passa a ser o seu plano de negócios e estimativa de crescimento.

Entenda agora mais detalhes do que é orçamento base zero e por que aplicar em sua empresa!

Leia também: Como fazer um planejamento financeiro de uma empresa de forma ágil e prática

O que é orçamento base zero?

O Orçamento Base Zero (OBZ) é uma forma de elaborar o orçamento da empresa a partir de uma base zerada. Nada de seguir históricos, custos e receitas de exercícios anteriores para definir um novo planejamento orçamentário.

A metodologia implica uma revisão e avaliação do orçamento por completo, sem considerar as tendências dos anos anteriores. A ideia é não se deixar levar pela obviedade. Afinal, não é porque você gastou X valor no ano passado e investiu Y que os números se repetirão neste ano.

Por meio do orçamento base zero, o empresário é capaz de detalhar os números com mais cuidado, analisando as influências exatamente daquele período.

A base orçamentária, diferentemente do modelo convencional que usa índices de reajuste e bases históricas, analisará as funções de cada receita, custo ou investimento de uma forma individual.

Quais são os planos atuais da empresa? E as estratégias? Essas perguntas é que irão influenciar na decisão da base orçamentária.

Veja este slide de uma apresentação disponibilizada no SlideShare:

O que é orçamento base zero

Leia mais: Saúde financeira da empresa: 7 indicadores para ter atenção

Por que optar pelo OBZ? Quais as vantagens?

Existem alguns motivos pelos quais você pode preferir fazer um orçamento base zero. O primeiro deles é o corte de custos desnecessários para a sua empresa.

Com o OBZ, você identifica mais facilmente aquelas despesas supérfluas que aconteciam antes porque se baseavam sempre no mesmo histórico. E se repetiam, não porque eram necessárias, mas porque pareciam que tinham que estar ali.

Ao fazer um orçamento do zero, ele fica muito mais enxuto e estratégico, com investimentos mais assertivos. Também permite que você realmente pare para avaliar cada custo com mais cautela, inserindo apenas aquilo que será benéfico para a empresa.

Todos os recursos passam a ser alocados de uma forma mais eficiente, já que usarão como base as necessidades e os retornos visados para a empresa, e não simplesmente o histórico. Com isso, todos os gestores também se sentem mais responsáveis pela sua estratégia, que deve estar alinhada com aquele orçamento ideal da empresa.

Além da melhor visibilidade de todos os gastos, a empresa passa a ter mais disciplina quanto aos seus custos.

Confira mais este slide da apresentação disponibilizada no SlideShare:

o que é orçamento base zero

Confira em nosso blog: Gestão de finanças empresariais: como maximizar os resultados econômicos do seu negócio

E por que muitos não adotam o OBZ?

Você pode se perguntar: mas se o gestor sabe o que é orçamento base zero e ele é tão bom assim, por que ainda não é adotado em massa pelas empresas?

Bem, o motivo mais óbvio é o tempo que demanda para ser realizado. Afinal, trata-se de uma metodologia mais estratégica, que exige atenção e envolvimento de gestores de diferentes setores para ficar completo.

Os itens do orçamento devem sempre ter uma justificativa, um motivo por trás daquele recurso. Portanto, é preciso que os gestores pensem e questionem mais e às vezes exige até mesmo algum treinamento específico.

Mas a verdade é que, apesar de não parecer prático de início, o modelo realmente compensa futuramente, com retornos melhores para o negócio como um todo.

Quer mais dicas sobre o orçamento base zero? Então confira este aula promovida pela Endeavor Brasil:

Dica: a cada dois orçamentos base histórico, faça um base zero

Não existe uma regra de quando você deverá fazer o OBZ. Mas uma boa dica é optar pelo orçamento base zero pelo menos uma vez a cada três planejamentos de orçamento para a sua empresa.

O que significa que você até pode optar pelo modelo convencional, baseado em histórico, mas não deverá deixar a estratégia de lado. E para isso o OBZ ainda é a melhor opção.

Com isso, além de adquirir mais vantagens após detalhar os gastos e definir os melhores recursos, você também consegue mensurar as diferenças entre os dois modelos.

Avalie também a necessidade da sua empresa, assim como seu porte, cenário econômico, entre outros fatores.

Só não deixe as estratégias e os resultados financeiros de lado, pois eles farão toda a diferença para alavancar o seu negócio!

Saiba mais: 5 tipos de consultoria financeira para deixar cada detalhe das finanças da empresa em ordem

A Setting é uma consultoria empresaria preparada para trazer resultados e gerar valor para seu negócio. Para isso, uma uma abordagem sistêmica, calcada na ética, na transparência e na excelência, com foco no cliente.

Vera Maria Stuart Secaf

Vera Maria Stuart Secaf

Sócia e Consultora sênior, atua há mais de 20 anos na gestão em organizações de diversos portes e setores. Vera é administradora de empresas com MBA na Fundação Dom Cabral e Kellogg e Master em Governança na Nova Economia pelo GoNew Economy.

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