Skip to main content

Compartilhe isso!

Especialmente nos últimos anos, o Brasil tem sofrido para retomar o fôlego da economia nacional, buscando mais equilíbrio nas contas e tentando evitar o mal da inflação sobre o poder de compra dos consumidores.

No entanto, existem diversos entraves que há muito tempo impedem o crescimento do Brasil e afetam diretamente o sucesso do seu negócio e o crescimento da empresa. Quer saber quais são esses gargalos nacionais e como afetam o crescimento da empresa? Confira:

7 dificuldades que impedem o crescimento da empresa no Brasil

1. Burocracia administrativa

Esse é um dos principais problemas que um empreendedor enfrenta no Brasil. Afinal, a burocracia está presente em todos os momentos da rotina de uma empresa.

Desde os procedimentos de abertura, fiscalizações obrigatórias, diferentes setores de regulação até inúmeras leis (às vezes conflitantes), a burocracia diminui a agilidade dos processos.

Por essas e outras razões, levar em consideração esse aspecto no planejamento estratégico é fundamental para o sucesso de uma empresa.

2. Malha de transportes cara e pouco diversificada

No Brasil, ainda que você consiga diminuir muito seus custos de produção e prestação de serviço, é muito caro chegar até o consumidor.

Isso porque nossa malha de transportes ainda é fortemente baseada no transporte rodoviário. Com estradas mal cuidadas e pouco eficientes, o preço e o tempo de circulação de mercadorias em território nacional aumentam, o que encarece o produto final.

3. Forte dependência internacional

Nossa economia ainda depende muito das exportações de commodities e de boas cotações do dólar para sobreviver.

Isso fica claro quando há crescimento na China e exportamos muito — tudo vai bem. Porém, há ciclos em que isso não acontece, e nos quais as flutuações do dólar americano reduzem a previsibilidade da economia nacional.

4. Sistema tributário ultrapassado

O sistema tributário do Brasil é muito ineficiente e inibe o crescimento da empresa. Temos diversas esferas de arrecadação (federal, estadual, municipal e distrital), inúmeros impostos, tributações progressivas (ICMS) e sistemas de arrecadação complexos e ineficientes.

Além de aumentar o preço de produtos e serviços, isso demanda muito trabalho e tempo dentro da empresa para garantir que tudo fique dentro da lei.

5. Tradição de incentivar o consumo, e não a produção

É comum que o Poder Executivo, como forma de incentivar o crescimento econômico, reduza impostos de importação e sobre produtos industrializados para incentivar o consumo, além de aumentar o crédito.

No entanto, seus efeitos são temporários e não atingem o mal pela raiz: ainda é preciso incentivar a produção, não apenas o consumo, para incentivar o crescimento do Brasil.

6. Educação pouco voltada para o mercado

Os currículos escolares, sejam eles do ensino fundamental, médio ou superior, ainda são muito voltados para a teoria, com disciplinas pouco práticas e de difícil aplicação.

É preciso ensinar empreendedorismo, finanças pessoais e capacitação para outras habilidades técnicas, que são de maior aplicação, desde a base educacional de nossa mão de obra.

7. Leis trabalhistas antiquadas

Lidar com as diversas obrigações trabalhistas no Brasil não é fácil. Além de serem normas pouco flexíveis, como o dissídio salarial, que reduzem as possibilidades de negociação entre empregados e empregadores, elas também são antiquadas.

Os custos de contratação e demissão são bastante altos para o empregador, o que reduz o dinamismo do mercado de trabalho e faz com que o crescimento das empresas seja mais lento.

Como você pôde ver, são vários os entraves ao crescimento do Brasil. Muitos desses problemas dependem de soluções em longo prazo, por isso é importante saber contorná-los. Gostou desse conteúdo? Siga-nos no Facebook e no LinkedIn para continuar a acompanhar nossas postagens!

Vera Maria Stuart Secaf

Vera Maria Stuart Secaf

Sócia e Consultora sênior, atua há mais de 20 anos na gestão em organizações de diversos portes e setores. Vera é administradora de empresas com MBA na Fundação Dom Cabral e Kellogg e Master em Governança na Nova Economia pelo GoNew Economy.

Comentários no Facebook