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Todo negócio é criado com o objetivo de gerar valor para seus acionistas ou proprietários. Para isso, é preciso que os processos esteja ocorrendo de forma eficiente e levando a empresa no caminho do crescimento e da lucratividade.

Mas como saber se sua organização está no rumo certo?

Existem diversas maneiras de alcançar estes objetivos. E uma das mais eficientes é por meio do diagnóstico organizacional.

Um diagnóstico organizacional bem realizado permite que a empresa descubra como otimizar seus processos e melhore seu desempenho, além de aumentar a produtividade das equipes.

Isso ocorre porque as ferramentas utilizadas durante o diagnóstico usam a coleta de dados concretos e confiáveis. Com eles é feita uma análise detalhada da situação atual da empresa e descobrem-se as estratégias necessárias para alcançar os objetivos desejados.

Neste artigo vamos mostrar as principais ferramentas que você pode utilizar para realizar o diagnóstico organizacional, identificando pontos de melhoria na sua empresa.

Ferramentas de diagnóstico organizacional para avaliar o seu negócio

As ferramentas de diagnóstico organizacional descritas a seguir são os instrumentos mais adequados para avaliar seu negócio e construir um planejamento estratégico mais eficaz.

Elas permitirão avaliar todas as áreas do seu negócio, abrangendo as finanças, produção, recursos humanos, vendas e tecnologia, entre outras.

Assim, será mais fácil identificar pontos fracos e fortes, corrigir problemas e consolidar estratégias para obter sempre os melhores resultados.

1. Análise SWOT

A Análise SWOT é uma das mais conhecidas ferramentas de diagnóstico organizacional. É uma metodologia intuitiva que tem por objetivo verificar a posição estratégica da empresa no ambiente em que ela atua.

O termo SWOT é uma sigla em inglês, que representa um acrônimo com os seguintes termos:

  • Strengths = Forças: as forças fazem parte do ambiente interno do negócio, aquele que é possível controlar. Assim, as forças de uma empresa podem ser sua marca, localização, uma rede de distribuição poderosa etc.
  • Weaknesses = Fraquezas: da mesma forma que as forças, as fraquezas são internas ao negócio. São características da empresa que afetam negativamente seu desempenho. Por exemplo: uma força de vendas sem treinamento adequado, falta de capital para investir, lideranças fracas etc.
  • Opportunities = Oportunidades: as oportunidades se encontram fora da empresa, fazem parte da conjuntura e não é possível controlá-las. Imagine um hotel de praia aqui no Brasil que descobre que esse será um dos verões mais ensolarados dos últimos anos. trata-se de uma excelente oportunidade para os negócios. Outra seria a alta do dólar, que inibiria viagens internacionais.
  • Threats = Ameaças: o oposto das oportunidades, as ameaças também estão fora do controle da empresa, por exemplo: alta da taxa de juros, instabilidade política, leia ambientais que encarecem a produção etc.

A matriz SWOT permite observar a atual situação da empresa, estabelecendo  precisamente seu posicionamento no mercado.

A partir daí, os gestores poderão elaborar estratégias eficazes visando a consolidação dos pontos fortes para aproveitamento das oportunidades e a correção das fraquezas e para se proteger contra as ameaças.

2- A matriz de Porter

Outra das ferramentas de diagnóstico organizacional que pode ser utilizada é a matriz de Porter, também conhecida como as 5 forças de Porter.

As 5 forças de Porter são parte de um modelo de análise competitiva criado por  Michael Porter, professor de estratégia e competitividade da Harvard Business School.

A metodologia consiste em analisar 5 aspectos do mercado que, segundo Porter, podem determinar a posição de qualquer empresa em seu respectivo segmento.

  1. Rivalidade entre concorrentes: a primeira força analisada é o grau de rivalidade entre os seus concorrentes, ou seja, qual o grau de competição existente.
  2. Poder de barganha dos fornecedores: esta força é mensurada de acordo com a quantidade de fornecedores disponíveis no seu mercado. Ou seja, mais fornecedores, sua empresa possui mais controle. E com menos fornecedores, o controle passa para eles.
  3. Poder de barganha dos clientes: esta força segue a mesma lógica. Quando existem muitas empresas oferecendo os mesmos produtos, os clientes têm mais controle sobre o processo de venda. E menos controle, quando existem poucas opções.
  4. Ameaça de novos concorrentes: essa força tem o objetivo de mensurar a barreira de entrada para novos concorrentes em seu mercado. Alguns negócios têm alta regulamentação governamental, ou exigem um capital alto para serem iniciados, ou ainda existem patentes dominando os processos produtivos. Esses são alguns exemplos de barreiras de entrada que diminuem a ameaça de novos concorrentes.
  5. Ameaça de produtos substitutos: esta força é para avaliar a entrada de novos produtos ou serviços no seu mercado, que podem tornar a sua solução ultrapassada. Isso acontece porque satisfazem as mesmas necessidades de seus clientes que seus produtos ou serviços, mas de uma forma inovadora e mais atraente para o público.

A matriz de Porter é uma ótima ferramenta para acompanha o seu mercado e se preparar para alguma mudança que ameace seu planejamento estratégico.

Veja este vídeo (em inglês) criado pela Harvard Business Review e que traz uma visão bem clara desta ferramenta de diagnóstico empresarial:

3. Balanced Scorecard (BSC)

O BSC é mais uma das ferramentas de diagnóstico organizacional que a empresa pode utilizar. É um método voltado ao gerenciamento da estratégia das empresas.

Seu principal objetivo é possibilitar que gestores e equipes trabalhem com um foco amplo de objetivos estratégicos, não se restringindo apenas a perspectiva financeira.

Sua metodologia utiliza indicadores que abrangem quatro perspectivas do negócio:

  • Financeira: trata mais especificamente de objetivos relacionados às finanças da empresa como aumentar as fontes de receita, estabilizar o fluxo de caixa, entre outros;
  • Clientes: sua empresa está satisfazendo seus clientes e atendendo suas necessidades? O que é preciso fazer para conseguir isso?
  • Processos internos: que processos internos sua empresa precisa desenvolver para atingir os objetivos financeiros e satisfazer os clientes?
  • Aprendizado e crescimento: como sua empresa desenvolve os talentos e gerencia os conhecimentos para que os processos internos possam ser executados adequadamente? Defina objetivos nesse sentido também.

4- Matriz BCG

A matriz BCG é uma ferramenta bastante visual e intuitiva, que define diferentes tipos de produtos ou de unidades de negócios baseada em dois fatores: participação de mercado e crescimento de mercado.

Seu principal objetivo é auxiliar a tomada de decisões estratégicas mais adequadas sobre cada produto ou negócio analisado.

A parte gráfica da ferramenta é composta por uma matriz com quatro quadrantes, cujos nomes são bem curiosos:

  • Estrelas: esse produtos, serviços ou unidades de negócios têm uma alta participação em um mercado que se encontra em rápido crescimento. Apesar de lucrativos, demandam um alto investimento para se manterem nesse mercado.
  • Pontos de interrogação: neste caso, apesar da baixa participação, o mercado também parece promissor, com indicações de crescimento. Existe uma dúvida se esses produtos, serviços ou unidades de negócio darão certo, mas é preciso investir para descobrir.
  • Vacas leiteiras: são as estrelas em queda. Depois de fazerem sucesso no mercado, ele se estabiliza. Assim, não é mais preciso investir muito nele, o que faz com que gerem um caixa gordo e contínuo. Mas um dia isso vai acabar.
  • Abacaxis: uma hora o mercado para de crescer e a participação decresce. Trata-se do fim do ciclo de vida de um produto, serviço ou unidade de negócio. É hora de decidir por seu encerramento.

Você já conhecia algumas dessas ferramentas de diagnóstico organizacional? Já as emprega em sua empresa?

Se você precisa de ajuda nesse sentido, pode contar com os serviços da Setting. Somos uma consultoria de gestão para resultados e criação de valor. Nossos diagnósticos são baseados em fatos e empregam uma visão sistêmica que valoriza as pessoas, com foco nos clientes.

Jorge Secaf Neto

Jorge Secaf Neto

Sócio fundador da Setting e Conselheiro Certificado IBGC, atua como Conselheiro e Consultor Sênior em organizações que buscam transformação. Tem seus principais interesses profissionais vinculados à educação executiva de forma continuada, e à busca pela excelência em Governança e Gestão organizacional.

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