Trabalho remoto e desafios dos gestores: como lidar com tudo isso?
A pandemia de Covid-19 pegou muita gente de surpresa em 2020, inclusive as empresas. De uma hora para outra, elas precisaram dispensar seus funcionários do trabalho presencial e encontrar maneiras de continuar com suas atividades à distância, o chamado home office ou teletrabalho.
A única alternativa foi implementar o trabalho remoto que, mesmo antes do coronavírus, já vinha ganhando popularidade entre várias empresas.
Essa modalidade traz consigo uma série de vantagens que vão além de manter os colaboradores seguros em casa. Há maior flexibilidade de horários, autonomia e bem-estar da equipe.
Porém, há também alguns desafios do trabalho remoto que precisam ser considerados para que a implementação dessa modalidade possa trazer bons resultados.
É pensando nisso que trouxemos aqui um conteúdo sobre trabalho remoto e desafios dos gestores.
Você já ouviu falar no modelo de gestão horizontal?
Tradicionalmente, a estrutura organizacional das empresas costuma ser baseada em níveis hierárquicos muito bem definidos. Ou seja, há uma verticalização na forma de gerenciar a empresa, com ordens e decisões que fluem de cima para baixo.
Nesse modelo, os colaboradores respondem a um líder que se encontra em uma posição hierárquica superior. Há pouco ou nenhum espaço para que os liderados contribuam com sugestões ou desenvolvam sua autonomia no trabalho.
Para fazer frente a essa verticalização tradicional, vem ganhando força entre as organizações o modelo de gestão horizontal. E é sobre isso que vamos falar nas próximas linhas deste artigo.
Convidamos você a continuar a leitura para descobrir o que é gestão horizontal, quais as vantagens da gestão horizontal e 5 exemplos para você se inspirar:
O que é gestão horizontal pode ser definido como uma maneira de conduzir os negócio em que a estrutura hierárquica não é colocada em primeiro plano.
Na gestão horizontal, pouco importa a posição que o colaborador ocupa no organograma da empresa. Todos são convidados a participar dos processos de decisão e passam a ter maior controle e autonomia sobre seus fluxos de trabalho.
Se antes as decisões partiam de cima para baixo, com a horizontalização da gestão os colaboradores passam a ter mais voz e são encorajados a dar sugestões sobre assuntos que envolvam a organização como um todo.
Ou seja, a gestão horizontal é um modelo cuja proposta é flexibilizar as estruturas hierárquicas da organização, tornando-as menos rígidas e mais participativas.
A gestão horizontal é uma abordagem que aposta em uma estrutura menos rígida de organização. Essa forma de gerir pessoas dá mais autonomia para os colaboradores na tomada de decisão e também maior responsabilidade. As decisões são tomadas em conjunto pelos integrantes da equipe.
Os líderes compartilham as responsabilidades decisórias em vez de tomá-las todas para si.
Várias empresas do mundo todo já horizontalizaram a forma de conduzir os negócios. Separamos aqui alguns exemplos de empresas com gestão horizontal para você se inspirar.
Tesla Motors
A Tesla Motors é uma empresa do setor automotivo e tecnológico e que, após as suas ações caírem 25% em 2017, resolveu adotar o modelo de gestão horizontal.
A empresa multibilionária de Elon Musk tomou essa decisão para melhorar a comunicação interna. Além disso, o próprio CEO passou a acompanhar mais de perto os departamento de vendas e de serviços.
Quer entender tudo isso ainda melhopr? Então, dê uma olhada neste vídeo da Lígia Hacker, da Vagas.com:
iFood
Outra empresa brasileira que também é adepta da gestão horizontal é o iFood. A plataforma, sediada em na cidade de Osasco (SP), oferece bastante autonomia para que seus colaboradores gerenciem seu próprio tempo e suas tarefas.
Google
A Google também é bom exemplo de empresa que pratica a gestão horizontal. Apesar de ainda contar com uma clara estrutura hierárquica, as relações e os processos internos não são tão rígidos como no modelo tradicional.
Muitas pessoas falam sobre como é trabalhar no Google, mas como será essa experiência na prática? Para ajudar você a descobrir isso, trouxemos este vídeo do Valor Econômico, com a Mônica Duarte Santos, que foi Diretora de RH do Google:
Netflix
Assim como a Google, a plataforma de streaming Netflix também se destaca pelo uso do modelo de gestão horizontal. Colocando as pessoas sempre em primeiro lugar, a Netflix encoraja tomadas de decisão independentes por parte de seus colaboradores e evita regras muito rígidas.
E aí? Ficou claro o que é gestão horizontal? Que tal adotar esse modelo na sua empresa?
Quer mais algumas dicas de gestão de pessoas? Então, confira este infográfico:
A Setting é um empresa de consultoria empresarial que usa uma metodologia sistêmica, batendo sua tomada de decisão em fatos, com o objetivo de entregar valor e resultados para seus clientes.
Com foco na excelência e na transparência ao compartilhar conhecimentos, a Setting pode ajudar seu negócio em diversas áreas, da gestão de risco e planejamento estratégico à gestão de pessoas e otimização de processos.
Quando uma empresa tem recebimentos suficientes para pagar todos os seus custos e despesas, dizemos que está no ponto de equilíbrio.
Mas você sabe como calcular o ponto de equilíbrio de uma empresa?
O principal objetivo de todo modelo de negócio é se tornar lucrativo. Mas, para que isso aconteça, é necessário antes que a receita gerada pela empresa cubra todos os custos fixos e variáveis.
Quando isso acontece, dizemos que a empresa atingiu o seu ponto de equilíbrio. O que ela faturar depois disso é lucro.
Quer saber mais sobre esse importante indicador? Então continue a leitura para entender melhor o que é e qual a importância do ponto de equilíbrio empresarial.
Além disso, vamos te ensinar como fazer o cálculo dessa métrica.
Podemos definir o que é ponto de equilíbrio de uma empresa como o momento em que o faturamento do modelo de negócio foi suficiente para bancar todos as despesas (fixas e variáveis) durante um período específico de análise.
Também conhecido como Break Even Point (BEP), o ponto de equilíbrio empresarial ocorre quando a receita e as despesas se igualam. Esse indicador mostra quanto uma empresa deve faturar de suas vendas para conseguir cobrir todos os seus custos operacionais.
Ao atingir o ponto de equilíbrio, a empresa não tem lucro nem prejuízo. O que a empresa faturar para além do BEP será contabilizado como lucro.
Qual a importância do ponto de equilíbrio empresarial?
O ponto de equilíbrio empresarial é um indicador financeiro extremamente importante para qualquer modelo de negócio que deseja se manter competitivo e economicamente viável.
Por meio do BEP, é possível identificar o mínimo que a empresa precisa faturar em suas vendas para conseguir fechar os custos que financiam suas operações.
Ou seja, calcular o ponto de equilíbrio é necessário para evitar que a empresa saia no prejuízo, comprometendo a sua sustentabilidade financeira e sua adequação ao mercado em que atua.
A importância do Break Even Point também reside na possibilidade de monitorar a saúde financeira do empreendimento e o seu potencial de gerar lucros. Além disso, é possível ser mais assertivo na hora de determinar o preço dos produtos e serviços comercializados.
Como calcular o ponto de equilíbrio de uma empresa?
Agora que você já entendeu o conceito e a importância do Break Even Point para a gestão financeira de um negócio, é hora de descobrir como calcular o ponto de equilíbrio de uma empresa.
As variações do ponto de equilíbrio
Basicamente, existem três variações do BEP: o contábil, o financeiro e o econômico. A diferença entre essas variações você vai descobrir na fórmula para o cálculo de cada uma delas.
O que é a margem de contribuição?
Antes de entrarmos nas fórmulas, é preciso que você entenda o que é a margem de contribuição.
Essencial para calcular o ponto de equilíbrio, a margem de contribuição se refere a quanto cada uma das vendas efetuadas contribui para cobrir as despesas da empresa.
O cálculo da margem de contribuição é feito a partir da seguinte fórmula:
Margem de Contribuição = Valor das Vendas – (Custos Variáveis + Despesas Variáveis)
Ponto de equilíbrio contábil
Para calcular o ponto de equilíbrio contábil, você deverá aplicar a seguinte fórmula:
Ponto de equilíbrio contábil = custos e despesas fixas / margem de contribuição
Ponto de equilíbrio financeiro
Já o ponto de equilíbrio financeiro é calculado a partir da aplicação da fórmula abaixo:
Ponto de equilíbrio financeiro = despesas e custos fixos – despesas não desembolsáveis / margem de contribuição
As despesas não desembolsáveis se referem aos valores que reduzem o lucro da empresa, mas que não significam uma saída de caixa, como é o caso de depreciação de ativos e amortização.
Ponto de equilíbrio econômico
Por fim, calcula-se o ponto de equilíbrio de equilíbrio econômico utilizando a seguinte fórmula:
Ponto de equilíbrio econômico = custos e despesas fixas + custo de oportunidade / margem de contribuição
O custo de oportunidade é o valor que a empresa renuncia ao tomar uma decisão. Ou seja, é uma quantia que ela deixa de ganhar ao escolher uma outra opção.
Por exemplo, se você tivesse investido o dinheiro utilizado para financiar a sua empresa em uma ação no mercado financeiro, você estaria lucrando R$ 20 mil por mês.
Quer entender um pouco melhor como calcular o ponto de equilíbrio do seu negócio? Então, confira este vídeo do Sebrae: