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Para que uma empresa possa evoluir e se fortalecer, mais cedo ou mais tarde ela precisará passar por processos de mudanças. Tais mudanças podem ser mais leves e pontuais ou apresentar um caráter mais profundo e transformador.

Seja como for, um dos maiores desafios que os gestores precisam enfrentar se refere justamente à resistência que os colaboradores costumam apresentar quando a eles são impostas determinadas mudanças na rotina de trabalho, na liderança, no ambiente de trabalho, na cultura organizacional, nas responsabilidades e até mesmo nas dinâmicas de relacionamento interno.

Pensando nisso, trouxemos aqui um conteúdo para explicar o conceito de mudança organizacional e quais são os principais tipos de resistência à mudança dentro de uma empresa:

  1. Mudança Incremental
  2. Mudança Transformacional
  3. Mudança Evolucionária
  4. Mudança Revolucionária
  5. Mudança Voluntária
  6. Mudança Involuntária

Além disso, te convidamos a continuar a leitura para conferir também 7 dicas valiosas de como lidar com resistência a mudanças na organização e conduzir melhor esses processos na sua empresa.

Leia também: Matriz de gestão da mudança: o que é e como construir uma em 6 passos

O que são mudanças na organização?

As mudanças organizacionais se referem às alterações, planejadas ou não, que ocorrem dentro de uma empresa e que podem ser motivadas por fatores internos ou externos à organização.

Essas mudanças podem exercer impacto em diferentes aspectos do negócio e os principais objetivo delas é adequar a empresa à realidade do mercado, torná-la mais competitiva e fortalecida e estender sua longevidade.

As mudanças organizacionais são classificadas em seis categorias:

1. Mudança Incremental

Busca-se acrescentar algo a processos e rotinas já existentes. Mudanças incrementais são mais comuns e fáceis de implementar.

2. Mudança Transformacional

A mudança transformacional mexe na estrutura de determinados processos e dinâmicas internas.

3. Mudança Evolucionária

Esse tipo de mudança é feita com o objetivo de levar a empresa a subir de patamar, adequando-a à realidade do mercado.

4. Mudança Revolucionária

Já as mudanças de caráter revolucionário são bem mais profundas, drásticas e ousadas. Elas buscam modificar mais radicalmente determinados aspectos do negócio e, por isso, são mais difíceis de serem implementadas.

5. Mudança Voluntária

A organização percebe que é preciso mudar e se dedica a fazer essas mudanças para garantir a sustentabilidade da empresa.

6. Mudança Involuntária

O ambiente externo sofreu mudanças que obrigam a empresa a se modificar também para se adaptar a ele e se manter sustentável em longo prazo.

Note que as mudanças voluntárias e involuntárias podem se enquadrar também em uma das quatro categorias anteriores, dependendo de suas características.

Veja este esquema com o resumos dos tipos de mudanças organizacionais que podem ocorrer em uma empresa:

mudança organizacional

Veja mais: Tudo o que você precisa saber sobre mudança organizacional e 3 cases de sucesso para se inspirar

Os tipos de resistência à mudança

Apesar de necessárias, não é incomum que as mudanças organizacionais acabem enfrentando certa resistência por parte de indivíduos e grupos que são direta ou indiretamente impactados por elas.

Nem sempre as alterações são recebidas com serenidade e naturalidade, o que acaba se traduzindo em um grande desafio para os gestores que desejam implementar determinadas mudanças.

Basicamente, há dois tipos de resistência à mudança em uma organização. O primeiro deles se refere à resistência ativa, geralmente marcada pela hostilidade e agressividade aberta das partes impactadas pelas transformações impostas.

Nesse tipo de resistência a mudanças na organização, é comum observar manifestações mais sonoras que vão de encontro às mudanças implementadas.

Já o segundo tipo apresenta um caráter mais passivo e se manifesta de maneira menos explícita, como pequenas sabotagens, “corpo mole”, apatia, pouca ou nenhuma força de vontade para aderir às mudanças impostas, falta de colaboração e produtividade baixa.

Veja também: A importância da gestão de mudanças: 23 motivos para implementar na sua empresa

7 dicas de como lidar com resistência a mudanças na organização

Para sobreviver no mercado e ganhar competitividade, as empresas precisam estar dispostas a passar por mudanças, seja em relação à adesão de novas tecnologias, desenvolvimento de novos produtos, transformação digital, posicionamento etc.

Mas, como bem vimos anteriormente, é preciso estar preparado para lidar com a resistência por parte dos colaboradores.

Veja a seguir algumas dicas que separamos para te ajudar a lidar com resistência a mudanças na organização:

  1. Seja claro ao explicar quais serão as mudanças implementadas e por que elas são necessárias;
  2. Não verticalize as mudanças ao tentar impô-las de cima para baixo, busque horizontalizar a implementação;
  3. Não baseie as mudanças em razões pessoais e subjetivas;
  4. Avalie a reação das pessoas perante às mudanças impostas e o tipo de resistência que elas apresentam;
  5. Mostre-se disponível a auxiliar os colaboradores durante o período de implementação das mudanças;
  6. Ouça o que as partes afetadas têm a dizer sobre as mudanças;
  7. Convide as partes interessadas a participarem do processo de definição das mudanças que serão implementadas.

Leia mais: Como superar a resistência à mudança organizacional? 7 dicas para incentivar a sua equipe

A gestão da mudança na empresa implica em gerenciar os riscos da mudança, por isso, vale a pena assistir este vídeo sobre gestão de riscos, com Carlos Borges:

Essas foram as nossas 7 dicas de como lidar com resistência a mudanças na organização.

Agora que você já sabe mais sobre esse assunto, poderá implementar as mudanças necessárias na sua empresa de maneira mais eficiente.

A Setting é um consultoria empresarial que trabalha com excelência e foco no cliente, assim, usa uma metodologia sistêmica, baseando suas decisões em fatos, para gerar valor e entregar resultados.

Vera Maria Stuart Secaf

Vera Maria Stuart Secaf

Sócia e Consultora sênior, atua há mais de 20 anos na gestão em organizações de diversos portes e setores. Vera é administradora de empresas com MBA na Fundação Dom Cabral e Kellogg e Master em Governança na Nova Economia pelo GoNew Economy.

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