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retenção de talentos é um grande desafio da atual gestão de pessoas, pois a geração atual já não se preocupa com a construção de carreira em uma empresa, como antigamente. É muito comum que funcionários troquem de empresa por uma oferta de salário melhor, ainda que a diferença seja pouca.

Porém, muito se engana quem acha que o fator salário é o mais importante na hora de tomar uma decisão sobre a carreira. O turnover pode ser controlado através de ações diárias. Abaixo abordaremos sua definição, e como diminuir esse índice de turnover.

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O que é o índice de turnover?

O índice de turnover é uma relação entre funcionários admitidos e demitidos em um intervalo de tempo, que comumente se expressa através de índices mensais ou anuais. E essa relação, quando alta, não implica necessariamente em algo ruim para a empresa; a rotatividade de funcionários pode ser benéfica para a empresa, uma vez que, juntamente com novas pessoas, entram novas ideias, conhecimento e experiência.

Contudo, as consequências negativas podem existir. Quando aparecem, geralmente são apontadas como o impacto ruim na produção e processos, perda de funcionários com qualidade e/ou habilidades especiais, piora no clima organizacional e possíveis adiamentos na realização de projetos.

Quais são os motivadores do turnover?

Como dito anteriormente, o salário não é o principal motivador do turnover, ao contrário do que acreditam muitos gestores. Além da baixa remuneração, a falta de reconhecimento, uma liderança ruim, a desmotivação e a interferência do trabalho na vida pessoal são fatores fundamentais.

Quando um funcionário está em um ambiente com bom clima organizacional, é muito menos provável que ele queira mudar de emprego.

Práticas para diminuir o turnover

Mesmo que cada empresa encontre a melhor forma de reter seus talentos, algumas ferramentas são mais usadas e mais eficientes, e serão explicadas a seguir:

  1. Invista em treinamentos – os funcionários se sentem mais motivados quando a empresa investe em sua capacitação, além de terem mais recursos para desempenharem bem suas funções. Os profissionais buscam cada vez mais conhecimento como forma de diferenciação, e valorizam mais a empresa quando o mesmo é realizado com frequência.
  2. Realize pesquisas de clima organizacional – são ferramentas que auxiliam na retenção de pessoas e na avaliação do clima da empresa pela visão dos funcionários. Demonstram como o colaborador percebe o ambiente de trabalho e quais são os pontos que devem ser melhorados. A partir do resultado, os gestores devem trabalhar em cima dos pontos mais citados e mais críticos, focando na motivação e na produtividade.
  3. Faça entrevista de desligamento – é uma ação muito realizada pelas empresas em um último contato com um funcionário que foi desligado, ou pediu demissão. Essa entrevista tem como finalidade identificar os motivos pelos quais o profissional está saindo da empresa, focando nos pontos que a empresa tem a melhorar na visão do ex-colaborador.

Qual é a importância do papel do RH?

Quando existe na empresa um profissional voltado para os recursos humanos, os resultados voltados à retenção de funcionários podem ser melhorados, rastreando assim as falhas nos treinamentos necessários para o desenvolvimento dos profissionais, realizando pesquisas de clima e entrevista de saídas.

Contudo, essa ação é pouco realizada nas organizações, e, quando usadas, não são aproveitadas da melhor maneira possível para diminuir o índice de turnover.

Procure valorizar os funcionários e suas opiniões, pois assim poderá obter informações sobre o clima organizacional da empresa. Caso os índices estejam difíceis de ser controlados, a contratação de uma consultoria empresarial é uma boa dica para se obter resultados melhores e a curto prazo.

E então, gostou do post? Entendeu como diminuir o seu índice de turnover? Veja também como avaliar o plano de carreira que sua empresa oferece!

Vera Maria Stuart Secaf

Vera Maria Stuart Secaf

Sócia e Consultora sênior, atua há mais de 20 anos na gestão em organizações de diversos portes e setores. Vera é administradora de empresas com MBA na Fundação Dom Cabral e Kellogg e Master em Governança na Nova Economia pelo GoNew Economy.

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