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Além de permitir que o gestor visualize melhor qual fatia do seu faturamento é absorvida para fazer suas operações funcionarem, a gestão de custos proporciona um controle maior do capital da empresa — visto que é possível visualizar como ele é gasto.

Porém, mesmo com esse controle, existem os chamados custos invisíveis que, como o nome já diz, estão ocultos, são de difícil identificação e podem prejudicar resultados.

Continue lendo o nosso post e conheça alguns exemplos de custos invisíveis e entenda porque são tão difíceis de identificar e tratar!

O que são os custos invisíveis?

Os custos invisíveis podem ser definidos como aqueles que surgem através de alguma discrepância na empresa. Eles costumam não aparecer nos orçamentos, em análises ou relatórios e, por esse motivo, não podem ser planejados e não são controlados.

Devido a essa falta de controle, esses custos não podem ser atribuídos a nenhum processo ou colaborador. Infelizmente, eles acabam incidindo sobre quase todas as empresas podendo afetá-las consideravelmente trazendo grandes prejuízos, ou de forma quase imperceptível, mas, ainda assim, absorvendo parte do capital.

Por que eles são prejudiciais a uma gestão?

Como é de se pensar, os custos invisíveis absorvem uma parte do capital empresarial que poderia ser utilizado para outros investimentos, ou mesmo para aumentar a lucratividade. Ou então, por não poderem ser avaliados, eles podem fugir do controle e comprometer negativamente os resultados financeiros de uma empresa.

Isso faz com que o orçamento disponível na realidade seja menor do que o que foi planejado, visto que uma parte acaba sendo revertida para absorver essa parcela.

Em quais situações eles surgem e como podem afetar os resultados?

Apesar dos custos invisíveis serem de difícil identificação, em alguns casos é possível observar sua incidência, ainda que sua mensuração e acompanhamento sejam difíceis de serem realizados. Confira abaixo alguns exemplos:

Excesso de burocracia

O excesso de burocracia faz com que alguns processos sejam totalmente engessados, fazendo com que seja necessário despender muito tempo resolvendo determinadas situações, o que acaba por comprometer a produtividade.

Quando um colaborador não consegue produzir em um ritmo contínuo e desejável em decorrência da espera por autorizações, liberações de documento, ou depende de outros processos demorados, por exemplo, os custos se elevam. Se houvesse desburocratização dessas atividades, provavelmente os índices de produtividade subiriam e os custos com mão de obra seriam reduzidos.

Sistemas desatualizados ou mal utilizados

Utilizar sistemas desatualizados ou de forma inadequada também pode fazer com que os custos invisíveis atinjam a empresa. Isso acontece pois, nesses casos, é possível que haja a incidência de erros, ocorrência de retrabalhos, necessidade de maior conferência das informações, entre outros problemas.

Por comprometer o processo e a mão de obra envolvida, eles geram custos extras que não existiriam caso se utilizasse um sistema mais adequado de acordo com o modelo de negócio.

Colaboradores desmotivados

Nesse caso o problema é o mesmo do aumento dos custos por baixa produtividade. É fato que colaboradores desmotivados rendem menos. Isso faz com que os custos desses funcionários por hora, em termos de volume de trabalho, sejam muito maiores do que o de um colaborador que produz de forma satisfatória.

Falta de padronização de processos

A falta da padronização e formalização de processos faz com que eles sejam executados de formas diferentes por cada funcionário que realiza as atividades. Isso pode levar a variações de tempo na execução das atividades — que altera o custo da mão de obra — e, principalmente a desperdícios e perdas, dependendo da forma como é executado.

Portanto, mapear um processo e formalizá-lo através de uma instrução de trabalho é a melhor forma de aplicar melhorias contínuas que podem levar à excelência — o que, por consequência, acaba reduzindo os custos invisíveis.

Como dissemos, os custos invisíveis são de difícil identificação, mensuração e controle. Porém, uma consultoria especializada pode auxiliar os gestores nesse processo, o que torna a gestão dos custos mais eficiente.

E aí? Você tem alguma experiência com custos invisíveis? Deixe um comentário!

Vera Maria Stuart Secaf

Vera Maria Stuart Secaf

Sócia e Consultora sênior, atua há mais de 20 anos na gestão em organizações de diversos portes e setores. Vera é administradora de empresas com MBA na Fundação Dom Cabral e Kellogg e Master em Governança na Nova Economia pelo GoNew Economy.

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